Segundo a versão on-line do jornal, um dos mortos era menor, vítima das inundações no município de Matola, enquanto os outros pereceram durante a noite, após o desmoronamento das paredes.
Até agora as chuvas permanecem intermitentes e deixam o equilíbrio dos moradores abandonando suas casas, ruas praticamente intransitáveis e o colapso de uma ponte na manhã de sexta-feira, o que impediu o acesso às comunidades da periferia da capital como Goba, Makanda, Mafavuca e Mahelane.
O jornal moçambicano O País noticiou os danos em Triunfo, Costa do Sol e Mapulene, “os chamados bairros de elite com casas luxuosas”, disse ele.
Os depoimentos das vítimas coletados pelo próprio portal fazem alusão à falta de infraestrutura de drenagem como um fator decisivo.
As pessoas mais vulneráveis também culpam a construção de mansões na periferia de seus territórios, o que, eles explicam, obstrui o livre escoamento das águas estagnadas.
As chuvas também atingiram grande parte da região, e só na província de Maputo, mais 2.000 hectares serão afetados pela abertura de barragens na vizinha África do Sul e Eswatini, disse Messias Macie, um executivo da Direção Nacional de Gestão de Recursos Hídricos de Moçambique.
Ele prevê que o tráfego rodoviário entre as comunidades do sul será ainda mais comprometido nas próximas horas, já que se espera que os fluxos fluviais de fora de Maputo alcancem até 3.000 metros cúbicos por segundo.
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