Em 1º de setembro, um homem identificado como Fernando Sabag apontou uma pistola para a cabeça da ex-chefe de Estado nas proximidades de sua casa, no bairro da Recoleta, na capital, mas a arma não disparou.
Dias depois, a namorada dele, Brenda Uliarte, e Carrizo, entre os suspeitos investigados, foram presos.
Segundo aquele órgão de imprensa, Capuchetti considerou que permanecem inalterados os perigos processuais que impedem a possibilidade de o acusado enfrentar o processo penal em liberdade.
Além disso, indicou que o tempo de prisão preventiva de Carrizo não é desproporcional em relação à gravidade do fato do qual é acusado, à complexidade da investigação e aos preceitos legais levados em consideração.
Por outro lado, o magistrado apontou que há riscos de fuga para os quais o pedido é negado.
Em várias ocasiões, os advogados de Fernández, José Manuel Ubeira e Marcos Aldazabal, pediram uma investigação mais aprofundada e apontaram que este último não desempenhou um papel secundário, mas fundamental no ataque, pelo que pode ser considerado um co- perpetrador e participante direto do crime.
Após recursos apresentados pelos representantes do vice-presidente, a Câmara Federal de Buenos Aires exigiu que Capuchetti levasse em consideração provas que ele rejeitou.
Entre os elementos que sustentaram a ampliação de seu depoimento estão mensagens enviadas por celular pelo suspeito com textos como: ‘Lembre-se desta data’, ‘Ela já está morta’, ‘Você não sabe o que fizemos com isso. Gerar medo para que o governo saiba com quem está mexendo’.
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