A central Praça Venezuela será o ponto de concentração, para depois partir pelas principais vias da cidade até o centro da capital, onde a juventude e as autoridades tomarão a palavra para defender também a soberania, a dignidade e rechaçar as agressões dos Estados Unidos Estados.
Em um tweet publicado em sua conta oficial, a maior organização política do país convocou o povo venezuelano a acompanhá-lo e destacou que neste domingo “as forças da Revolução” tomarão as ruas de Caracas.
A secretária-geral do Jpsuv, Grecia Colmenares, afirmou em coletiva de imprensa que os jovens têm muitos motivos para continuar lutando e há muitos sonhos a serem realizados.
Referindo-se à chamada Marcha Tricolor, pelas cores da bandeira nacional, Colmenares destacou que a mobilização também servirá para denunciar as sanções que o governo dos Estados Unidos impõe ilegalmente à Venezuela.
O também deputado à Assembleia Nacional indicou que as imposições atentam contra a educação, o lazer e o livre desenvolvimento da juventude.
Segundo dados oficiais, nos últimos anos Washington aplicou 928 medidas coercitivas unilaterais à nação sul-americana, que impactaram criminalmente, segundo as autoridades, substanciais perdas econômicas e na vida social do país.
Ela enfatizou que a marcha será carregada de sonhos, esperança e mística que caracterizam a juventude venezuelana.
Na comemoração da data nacional, a jovem dirigente sublinhou que servirá para reencontrar e recordar aqueles homens e mulheres que deram tudo pela independência da Venezuela.
Em 12 de fevereiro de 1814, durante a Guerra da Independência, os monarquistas, sob o comando de José Tomás Boves, tentaram sitiar a cidade de La Victoria, estado de Aragua, onde os soldados e jovens recrutas comandados pelo general José Félix Ribas os enfrentaram até que a vitória fosse alcançada.
Em 1947 a Assembleia Constituinte decretou a data como Dia da Juventude, em homenagem a esses patriotas, muitos deles com apenas 12 e 20 anos.
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Líbano insiste em exercer independência em eleição presidencial
Beirute, 12 fev (Prensa Latina) Exercer a independência nacional na eleição do próximo presidente da República Libanesa, insistiu hoje Muhammad Raad, chefe do bloco Lealdade à Resistência, mais de três meses após o vácuo de poder.
O parlamentar destacou a decisão de nomear um líder para todos os libaneses, digno de suas aspirações e a favor da unidade, sem obedecer a ordens de ninguém.
Sobre o assunto, o deputado afirmou que não rejeitou a ajuda externa, porém, destacou que a eleição presidencial no Líbano é um assunto interno nacional, distante de reuniões regionais e internacionais.
O representante defendeu a abertura ao diálogo no respeito mútuo, a preservação da soberania e a defesa dos interesses comuns, como forma correta de superar a crise e permanecer com dignidade diante dos desafios.
Raad enfatizou a necessidade de acabar com a interferência de embaixadas e governos nos assuntos locais e avançar no entendimento para garantir a paz e a estabilidade da nação.
Neste contexto, o chefe do Parlamento, Nabih Berri, continuou suas consultas sobre as eleições presidenciais e nos últimos dois dias manteve reuniões fora dos meios de comunicação com vários deputados e membros de blocos para complementar os esforços e pôr fim à vacância constitucional, informou o jornal Al Diyar.
De acordo com a publicação, Berri não pretende convocar uma nova sessão até que seja alcançado um ambiente político interno propício à votação dos candidatos e à nomeação do chefe de estado da República.
Por sua vez, os esforços iniciados pelo Patriarca Maronita Mar Beshara Boutros Al-Rahi para promover um diálogo parlamentar cristão ainda não deram resultados positivos, e as últimas horas testemunharam um agudizar as contradições entre a Corrente Patriótica Livre e as Forças Libanesas.
Após 11 sessões no Parlamento, nenhum candidato da comunidade cristã maronita conta com o apoio da maioria absoluta e a prorrogação da vaga presidencial torna mais complexo o cenário econômico, financeiro e social do país levantino.
Desde o último dia 31 de outubro, o Líbano vem evitando o quarto vácuo de poder após a independência, na ausência de consenso político e sob um governo interino com poderes constitucionais.
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