De acordo com a pesquisa, 63% dos adultos pesquisados estão insatisfeitos com a entrada irregular de pessoas, enquanto apenas 8% se sentem confortáveis com a imigração.
A satisfação com a política de imigração caiu seis pontos, em relação à última pesquisa desse tipo realizada em janeiro do ano passado, destaca a pesquisa.
Divididos por partido, 71% dos republicanos acham que os níveis de imigração são muito altos, em comparação com 19% dos democratas que pensam o mesmo.
No início de janeiro, o governo Joe Biden anunciou medidas para supostamente aumentar a segurança na fronteira com o México e reduzir as travessias ilegais, com base em regulamentações que ampliariam os caminhos regulatórios para o movimento ordenado, ao mesmo tempo em que agilizariam a expulsão de migrantes.
O governo dos EUA indicou uma extensão do processo da chamada condicional humanitária, que prevê que até 30.000 pessoas por mês da Nicarágua, Cuba, Venezuela e Haiti viajem para esta nação por um período de dois anos.
Mas com o novo controle da Câmara, os republicanos no Congresso começaram a examinar as políticas de fronteira de Biden.
No mês passado, uma coalizão de 20 estados liderada pelo partido vermelho processou o atual governo para interromper o programa nesses quatro países latino-americanos.
As demarcações alegam que a iniciativa que permite a entrada em território nortenho de até 360 mil cidadãos daquelas nações por ano é supostamente ilegal.
O presidente em seu discurso sobre o Estado da União na semana passada tentou marcar a reforma da imigração como uma questão bipartidária, dizendo que “os problemas de fronteira da América não serão resolvidos até que o Congresso aja”.
Segundo estatísticas divulgadas pela CBS News, desde o anúncio das disposições, o número médio diário de migrantes detidos após cruzar a fronteira entre os Estados Unidos e o México sem permissão legal caiu mais de 40%.
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