A reunião foi realizada na periferia da capital, na prefeitura de San Jerónimo, no prédio da antiga Conferência Interamericana de Seguridade Social, dirigida pela professora Zoé Robledo.
Em mensagem de boas-vindas aos negociadores e aos representantes dos países garantidores, o secretário de Relações Exteriores do México, Marcelo Ebrard, desejou sucesso neste Segundo Ciclo de Negociações de Paz com a Colômbia
Em nome do presidente Andrés Manuel López Obrador, o chanceler cumprimentou Otty Patiño, negociador-chefe da delegação do governo colombiano; Pablo Beltrán, do ELN; a senadora María José Pizarro Rodríguez, o representante especial do Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas e chefe da Missão de Verificação na Colômbia, Carlos Ruiz Massieu, e os garantes.
Ao recebê-los no México, Ebrard congratulou-se com o início das negociações de paz e descreveu este dia como uma data histórica para a reconciliação e a construção da paz na Colômbia, que importa para todos os povos do mundo e especialmente para o México.
Este foro em que nos reunimos, a Conferência Interamericana de Seguridade Social, tem um simbolismo especial por ter sido palco das negociações do Tratado para a Proibição de Armas Nucleares na América Latina e no Caribe, mais conhecido como Tratado de Tlatelolco de 1967, que é uma das contribuições mais importantes da América Latina para a segurança internacional.
Recordo que o presidente Andrés Manuel López Obrador indicou que o Governo do México tem a convicção e o propósito de participar da construção de um futuro comum para nossa região, no pleno respeito às soberanias e características de cada povo e de cada país.
Na cerimônia de posse, também intervieram os principais negociadores, que manifestaram a sua vontade de chegar a acordos que contribuam para a construção de uma nova vida pacífica e de confiança mútua com o novo Governo da Colômbia, que manifestou a firme vontade de conseguir inicialmente um cessar-fogo bilateral como base para consolidar o andamento das conversações.
Todos apreciaram a participação no processo de paz de Cuba, Brasil, Chile, Venezuela e Noruega, assim como o acompanhamento permanente da Igreja Católica da Colômbia e da Organização das Nações Unidas, além da Alemanha, Espanha, Suécia e Suíça.
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