De acordo com os últimos relatórios oficiais, emitidos pelo Ministério do Interior, Francisco Rocca e Attilio Fontana, candidatos a governadores da Lazio e da Lombardia, respectivamente, obtiveram a vitória da aliança conservadora formada pelos Irmãos da Itália (FdI), La Liga e Forza Itália.
Após as eleições de 12 e 13 de fevereiro, Fontana tem 55,0 por cento dos votos a seu favor, enquanto o principal candidato da esquerda, Pierfrancesco Majorino, postulado pelo Partido Democrata (PD) e o 5 Estrelas Movimento (M5), obteve apenas 33,0 pontos percentuais.
Na Lazio, Rocca tem percentual de 53,0 pontos, enquanto Alessio D ´Amato, da esquerda (PD), já cedeu a derrota ao obter apenas 34,0 por cento dos votos.
Ao tomar conhecimento desses dados preliminares, a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, destacou que “este é um resultado que consolida a união da direita e fortalece o trabalho do governo”, o que contrasta com a divisão das forças progressistas, que foi evidenciado também no final de 2022 nas últimas eleições gerais.
As eleições de domingo e segunda-feira na Lazio e na Lombardia foram marcadas por um alto abstencionismo, já que na primeira dessas duas regiões, onde fica Roma, votaram apenas 41,84 por cento dos cinco milhões de eleitores, número inferior em quase 30,0 pontos ao estimado naqueles feitos há cinco anos.
Por outro lado, na segunda dessas áreas do país, a mais populosa e considerada o motor econômico da Itália, a porcentagem dos que compareceram às urnas este ano foi de 41,64 entre os oito milhões de pessoas com direito a voto, enquanto que em 2018 seu número chegou a 71,90%, o que mostra apatia e desinteresse.
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Tajani, que também é coordenador do Forza Italia, afirmou em entrevista publicada na terça-feira pelo jornal Il Messaggero, que seu partido estava muito satisfeito com os resultados finais do dia das eleições.
“Esta é uma vitória que sem dúvida une nossa coalizão”, disse Tajani, porque “trabalhar juntos, sem divisões, sempre compensa”, embora tenha dito, “o que mais me preocupa é a forte abstenção que continua crescendo a cada turno eleitoral “.
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