O fórum internacional que acolheu cerca de vinte chefes de Estado, mais de 250 ministros, cerca de 10.000 funcionários públicos e 80 organizações durante três dias, encerra esta quarta-feira as suas portas no meio de alertas e apelos à cooperação de organismos internacionais às nações.

Durante seu discurso virtual aos participantes, Antonio Guterres, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), destacou a cooperação internacional para enfrentar os desafios urgentes de hoje, “o conflito está no auge, a pobreza e a fome aumentam, as divisões se aprofundam e o clima emergência continua a piorar.

Ele alertou os governos contra a adoção de políticas de curto prazo que atrasem os grandes desafios enfrentados atualmente pelas nações do mundo, incluindo a mudança climática e a insegurança alimentar e energética.

Enquanto isso, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, instou o mundo a aprender com a pandemia de Covid-19, que revelou sérias lacunas entre as nações e destacou uma fraca resposta global de emergência.

“Infelizmente, esta não será a última pandemia ou a última emergência de saúde em grande escala. Outras ameaças, como a mudança climática, continuarão a aumentar em frequência e intensidade… Devemos isso aos que perdemos e aos que virão depois de nós. para aprender as lições e fazer as mudanças que precisam ser feitas para manter o mundo mais seguro”, disse ele.

Reunindo 300 palestrantes de chefes de estado, ministros, governantes e formadores de opinião para discutir questões prementes e revisar desafios atuais e futuros em mais de 220 painéis de discussão, a cúpula culminará em uma declaração final, aprovada pelos participantes.

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