Segundo o ministro da Saúde, Hassan Al-Ghobash, 1.414 pessoas perderam a vida e outras 2.357 ficaram feridas com o terremoto que abalou o país em 6 de fevereiro.
O plano, aprovado em sessão extraordinária liderada pelo primeiro-ministro Hussein Arnous, prevê intensificar o trabalho de distribuição de ajuda, garantir centros de acomodação confortáveis para as famílias afetadas e reabilitar casas e infraestruturas nas áreas afetadas.
Foi ainda instruída a preparação urgente de uma base de dados detalhada sobre a realidade dos danos em habitações e edifícios habitacionais e instalações de serviços, e incumbiu comissões ministeriais de elaborar estudos para a reabilitação e valorização das áreas devastadas na vertente urbanística e ambiental.
O chefe do Executivo destacou a resposta humanitária, a ajuda prestada por vários países irmãos e amigos, e elogiou as iniciativas populares, sindicais e empresariais para ajudar os atingidos.
Segundo as autoridades, o balanço oficial de vítimas não inclui os que morreram em áreas fora do controle do governo nas províncias de Idlib e Aleppo, onde ativistas e equipes de resgate confirmaram a morte de 3.100 pessoas, enquanto as autoridades turcas entregaram 900 corpos de refugiados sírios que morreram em seu território.
O chefe do Comitê de Socorro, Hussein Makhlouf, revelou que 294 mil pessoas ficaram desabrigadas e estão em centros de acolhimento montados em escolas, mesquitas, igrejas e ginásios esportivos.
A pedido do governo sírio, mais de 100 aviões carregados com ajuda humanitária e equipes de resgate chegaram ao país de cerca de vinte nações.
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