Um comunicado das autoridades migratórias, divulgado esta segunda-feira no site do jornal La Repubblica e outros meios de comunicação locais, indica que durante esta madrugada foi resgatado um barco com 46 pessoas nas proximidades daquela ilha, o ponto mais meridional de Itália. a bordo, um deles sem vida.
A esta morte junta-se a de uma jovem da Costa do Marfim, de 30 anos, que perdeu a vida no domingo domingo no centro de acolhimento da Imbriacola, com capacidade para cerca de 300 pessoas e que chegou a casa este fim de semana. Mil, o que gerou uma grave crise naquela cidade.
Flavio Di Giacomo, porta-voz da Organização Internacional para as Migrações (OIM), depois de ouvir a notícia da morte do marfinense lamentou que se trata da “terceira tragédia deste tipo em poucos meses dentro do centro”, onde também morreram duas crianças nas últimas semanas.
Em 19 de fevereiro, cerca de 848 pessoas chegaram à costa de Lampedusa em 17 barcos, aos quais se juntam os 82 que desembarcaram há poucas horas, em sua maioria provenientes do Egito, Sudão, Paquistão, Camarões, Congo, Costa do Marfim, Guiné, Burkina Faso e Serra Leoa.
Os migrantes partiram principalmente das costas africanas de Sfax, na Tunísia, bem como das cidades líbias de Zuwara e El-Agelat.
Na Itália, 4.959 imigrantes irregulares desembarcaram em janeiro deste ano, o maior número mensal desde 2016, segundo um relatório do Ministério do Interior.
Este valor representa um aumento de mais de 60,0 por cento face às 3.035 chegadas registadas no mesmo período do ano anterior, enquanto em 2021 o número de chegadas foi de apenas 1.039, acrescenta aquele relatório.
Durante o ano de 2022, chegaram a este país 104 mil migrantes, um número muito superior aos 67 mil do ano anterior e três vezes superior ao registado em 2020, segundo dados oficiais.
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