Castro chegou ontem a esta capital e o seu programa oficial arranca amanhã, com uma entrevista ao chefe do Governo, Pedro Sánchez, no Palácio da Moncloa, e terá uma audiência com o rei Felipe VI, no Palácio da Zarzuela.
“A presidenta abordará a questão da população migrante que viaja de Honduras para a Espanha em busca de oportunidades de trabalho (…) está muito empenhado em estabelecer esse vínculo com as comunidades migrantes e garantir direitos e segurança a esses cidadãos”, declarou Rodolfo Pastor , Ministro da Presidência.
Castro completa sua sexta viagem ao exterior desde que assumiu o cargo, há um ano, depois de visitar Colômbia, Estados Unidos, Itália, Brasil e Argentina.
Durante a posse do presidente Felipe VI ele esteve em Honduras, enquanto o chefe do Executivo visitou Tegucigalpa em agosto do ano passado.
Na próxima quinta-feira ele pretende se reunir com o chefe da Secretaria-Geral Ibero-Americana, Andrés Allamand.
“A Espanha é uma ponte, um país amigo e irmão da Europa e, por isso, buscamos aproveitar ao máximo essa boa relação que existe entre os dois países”, afirmou o chanceler hondurenho, Eduardo Enrique Reina, integrante da delegação junto com o filho e secretário particular do governante, Héctor Zelaya.
Mais de 140 mil hondurenhos vivem na Espanha. Castro vai assinar vários acordos de cooperação com financiamento da Espanha em Madrid, além de receber apoio para a construção de hospitais e outras áreas de cooperação em matéria cultural e de imigração.
Com relações diplomáticas desde 1894, Honduras e Espanha chegaram a acordos no passado sobre diferentes assuntos, incluindo dupla nacionalidade, transporte, cooperação econômica e científico-técnica.
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