A Comissão de Relações Árabes e Internacionais da Resistência Islâmica Libanesa (Hizbullah) destacou que a recusa da presença israelense durante o 36º encontro regional na capital etíope constitui prova irrefutável da rejeição das tentativas de normalização com Tel Aviv.
Na ocasião, a força xiita manifestou o patriotismo da Argélia ao repudiar qualquer vínculo com a entidade israelense, fiel ao seu apoio histórico à causa palestina e seu permanente acompanhamento a ela e às justas lutas árabes.
Aliás, o chefe do Comitê Parlamentar de Amizade Libanês-Argelino, Qassem Hashem, enfatizou que a resposta da UA à delegação israelense não é surpreendente e é uma afirmação da defesa do verdadeiro arabismo, cuja base é a luta do povo palestino.
O Partido Socialista Progressista favoreceu a posição regional em Adis Abeba e elogiou a liderança da Argélia e da África do Sul como “a voz ativa e o apoio à causa palestina na UA contra a agressão israelense”.
Da mesma forma, o Movimento de Unidade Islâmica considerou que as manobras de Tel Aviv para normalizar as relações com as sociedades, sejam elas árabes, islâmicas ou livres neste mundo, falharão e serão uma perda de tempo.
No fim de semana, durante a 36ª sessão da Assembleia da UA, Sharon Bar-Li, vice-diretora geral do Ministério das Relações Exteriores de Israel, foi respeitosamente, mas determinadamente expulsa da sala pela segurança do evento.
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