O diplomata fez esta afirmação durante a celebração nesta capital do 53º aniversário da Festa Nacional da Guiana, que se comemora a 23 de fevereiro.
Acrescentou que ao fim de meio século de existência, os laços entre as duas nações vão alargar-se a outras esferas e referiu-se especialmente à formação de pessoal qualificado na ilha, onde cerca de 50 jovens estudam nas especialidades médicas.
Ele também discorreu sobre as possibilidades de expansão do comércio, já que a Guiana precisa para seu desenvolvimento de grandes quantidades de pedra, cimento e aço para realizar grandes obras de construção, além de melaço para sua indústria de rum.
Ele destacou que as autoridades dos dois países estão analisando um projeto agrícola na Guiana no âmbito do programa regional de segurança alimentar, liderado pelo presidente Irfaan Ali, e este ano “lançaremos um projeto esportivo reforçando nossa colaboração” com o Conselho Nacional Instituto de Esportes, Educação Física e Recreação de Cuba.
O diplomata enviou uma saudação “ao presidente Miguel Díaz-Canel, ao general do Exército Raúl Castro, ao partido e aos governos cubanos e lhes dizemos com voz clara e retumbante: viva a amizade entre Guiana e Cuba”.
Em seu discurso, ele expressou sua solidariedade aos povos de Turquia e da Síria -após um minuto de silêncio observado durante o ato pelas vítimas dos terremotos devastadores de 6 de fevereiro – e falou em favor de uma paz duradoura e o fim de todos os conflitos naquela região.
Halim Majeed destacou que a celebração deste 53º aniversário do nascimento da República Cooperativa da Guiana ocorre no contexto do 50º aniversário da fundação da Comunidade do Caribe “que constitui um marco significativo para a região”.
Ele também elogiou o forte crescimento econômico de seu país nos últimos anos, que permitiu avanços significativos no desenvolvimento da agricultura, saúde, habitação, educação e outros setores, com atenção especial aos grupos vulneráveis e comunidades indígenas.
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