A entidade multilateral confirmou a participação no fórum em sua sede de mais de três mil delegados representando governos, órgãos reguladores, empresas digitais, meios acadêmicos e sociedade civil, convocados para tratar de ameaças à integridade da informação e à liberdade de expressão nas redes sociais.
Em setembro passado, a Unesco ativou um processo de consulta global no âmbito da luta contra a desinformação e incitação ao ódio e a favor da proteção dos direitos humanos nas redes.
Segundo a organização, a conferência será uma oportunidade chave para a troca de critérios entre os diferentes atores durante o processo consultivo, estando prevista para meados do ano a publicação das orientações regulatórias.
“Enfrentamos um dos desafios mais complexos e decisivos do nosso tempo, vamos enfrentá-lo juntos, definindo princípios comuns baseados nos direitos humanos, em particular na liberdade de expressão”, enfatizou a diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay.
Para Azoulay, é hora de abordar o assunto e buscar respostas para fenômenos como desinformação online, discurso de ódio e teorias da conspiração, que estão danificando o tecido das sociedades; semear a desconfiança, exacerbar a polarização política e ajudar a semear o extremismo.
“O apelo agora está vindo alto e claro de todos os lugares. Chegou a hora de abordar uma das questões definidoras de nossa era, com implicações para a democracia e os direitos humanos em todo o mundo”, disse ele.
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