Segundo o organizador do projeto solidário Puentes de Amor, Carlos Lazo, a iniciativa permitirá que ativistas saiam às ruas com mensagens a favor do fim da guerra econômica contra Havana e da aproximação entre os dois povos.
As manifestações neste país norte-americano terão lugar em Miami, Seattle, Nova Iorque, Minneapolis, numa reivindicação que também chegará a Montreal (no Canadá) e outras cidades do mundo.
O professor cubano-estadunidense especificou em sua conta oficial no Facebook que “se não houver caravanas ou eventos em sua cidade, seja o evento, seja a caravana!”
Nesse sentido, convidou a estar em espaços públicos com uma bandeira e a palavra de ordem: “Abaixo o bloqueio de Cuba! #MejorSinBloqueo #PuentesDeAmor”.
“Pedimos que sejam derrubadas as cruéis sanções que castigam e matam o povo cubano!”, acrescentou Lazo.
As caravanas de solidariedade acontecem no último final de semana de cada mês e, entre outras reivindicações, defendem o programa de reagrupamento familiar, o envio de remessas e viagens a Cuba, afetada pelas mais de 240 medidas impostas pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (2017 -2021).
Segundo o Ministério das Relações Exteriores de Havana, essas disposições intensificaram principalmente o bloqueio econômico, comercial e financeiro aplicado por Washington por mais de seis décadas com o objetivo de sufocar o país caribenho, dificultar as fontes de renda e dificultar as relações.
A inclusão de Cuba na lista de supostos patrocinadores do terrorismo dos Estados Unidos reforça o impacto dissuasivo e intimidador deste cerco, assim como as dificuldades para a ilha entrar no comércio internacional e realizar operações financeiras, indicou a fonte.
Ex-funcionários da inteligência norte-americana consideram injustificada a permanência da ilha naquela lista e argumentam que se trata de uma ficção criada para reforçar a lógica do bloqueio.
Vários setores da sociedade estadunidense, organismos internacionais e países processaram a Casa Branca para retirar Cuba dessa lista, sem que o governo de Joe Biden tenha anunciado até hoje medidas nesse sentido.
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