Segundo o Jornal de Angola, o assunto foi exposto sábado passado em Kinshasa, capital da vizinha República Democrática do Congo (RDC), no âmbito de uma cimeira da Comunidade Econômica dos Estados da África Central (Ceeac).
A partir do próximo mês, Luanda vai servir de sede ao Centro Regional de Energias Renováveis e Eficiência Energética da África Central, cujo papel será desenvolver estudos sobre as necessidades da região nestas matérias, refere o jornal.
Segundo a fonte, a instituição vai trabalhar em projetos de impacto nacional e regional, abrangendo assim áreas urbanas, periurbanas e rurais.
A inauguração está marcada para 10 de Março, em Viana, província de Luanda, numa cerimônia em que o governo angolano entrega oficialmente as instalações ao organismo africano, refere o relatório.
Em entrevista ao jornal, o chefe da Comissão do CEEAC, Gilberto Veríssimo, garantiu que a seleção de Angola responde aos seus avanços no uso de fontes de energia renováveis.
O presidente João Lourenço anunciou em dezembro do ano passado em Washington, Estados Unidos, que a meta do país é atingir 80% de energia limpa em três anos, lembra o texto.
Segundo Veríssimo, o centro do Ceeac em Luanda vai também desenvolver estudos sobre a interligação energética entre os vários estados membros da organização, em prol da eficiência na produção e consumo de energia eléctrica.
Criado em Libreville, Gabão, em Dezembro de 1981, o CEEAC entrou em funcionamento em 1985, contando com a participação de 11 países, nomeadamente Angola, Burundi, Camarões, República Centro-Africana, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Gabão, Ruanda. RDC e São Tomé e Príncipe.
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