De acordo com a carteira, o imunizador tem um perfil de segurança e eficácia semelhante ao das preparações monovalentes.
Inicialmente, a droga será aplicada apenas a grupos de risco, ou seja, na primeira fase a pessoas com mais de 70 anos de idade, imunocomprometidos, indígenas, ribeirinhos e quilombolas (afro-brasileiros).
Na segunda etapa, pessoas entre 60 e 69 anos de idade o receberão; na terceira etapa, mulheres grávidas e mulheres pós-parto; e na quarta etapa, profissionais de saúde.
Duas vacinas bivalentes, ambas produzidas pelo laboratório americano Pfizer, receberam autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária para uso emergencial.
Eles são indicados como uma dose única de reforço para crianças e adultos, dois meses após a conclusão do cronograma de inoculação primária ou como uma última dose de reforço.
O ministério reforça que as vacinas monovalentes anti-Covid-19 permanecem disponíveis em unidades básicas de saúde para a população em geral e são classificadas como “altamente eficazes contra a doença”, garantindo um alto grau de imunidade e prevenindo casos leves, graves e mortes pela doença.
“Vacinas monovalentes continuam a proteger. Mesmo para a “variante ômicron, mas, claro, tendo a possibilidade de uma vacina projetada mais especificamente para a variante circulante, a tendência é ter uma resposta melhor”, enfatizou o diretor da Sociedade Brasileira de Imunização, Juarez Cunha.
O ministério também apresentará o chamado Movimento Nacional de Vacinação no dia.
A iniciativa prevê ações para expandir a cobertura de todas as vacinas disponíveis no Sistema Sanitário Unificado.
O lançamento da campanha acontecerá na capital com a participação do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da Ministra da Saúde Nísia Trindade.
Durante esta primeira fase, a imunização contra Covid-19 será impulsionada para grupos prioritários. O foco inicial será sobre os idosos, pessoas com comorbidades e indivíduos com deficiências.
Até hoje, o gigante sul-americano já registrou 698.928 mortes e 37.20.531 infecções por Covid-19 desde que o vírus entrou no país em fevereiro de 2020.
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