“Os terroristas que vagam por Huwara, queimando e destruindo tudo em seu caminho, estão bebendo sua legitimidade dos altos cargos deste governo”, denunciou o presidente do Partido Trabalhista, Merav Michaeli, no Twitter.
A legisladora Aida Touma-Sliman, que condenou o ataque, falou da mesma forma.
Os colonos agiram no espírito do governo fascista. Falei com vários embaixadores e pedi-lhes que interviessem, sublinhou na mesma rede social.
O Crescente Vermelho Palestino relatou mais de cem feridos pelos ataques da noite passada pelos judeus, que queimaram várias casas e carros.
Os extremistas invadiram a cidade logo após a morte de dois judeus nas mãos de um palestino.
“Huwara deve ser apagado, este lugar é um ninho de terror e a punição deve cair sobre todos”, disse Davidi Ben-Zion, um dos líderes dos colonos, no Facebook.
É assim que se parece um pogrom, respondeu o ex-deputado Mossi Raz no Twitter, postando uma foto de vários veículos da vila consumidos pelo fogo.
“Este pogrom em Huwara só levará a mais derramamento de sangue”, alertou o legislador Ayman Odeh, chefe do partido de esquerda Hadash.
Ofer Cassid, também deputado do Hadash, acusou o governo de extrema direita, liderado por Benjamin Netanyahu, de permitir que milícias cometessem crimes contra o povo palestino.
Pagaremos todos o preço de sangue deste Executivo terrorista se não acordarmos e recobrarmos os sentidos, alertou.
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