Tal figura assume que o desemprego atingiu 10 milhões de pessoas em 2022, 3,9 milhões a menos que em 2021.
No entanto, o número de pessoas procurando trabalho foi de 46,4% maior do que em 2014, quando o mercado de trabalho teve o menor número de desempregados (6,8 milhões).
“2021 foi de transição, saindo do pior momento da série histórica, sob o impacto da pandemia (da Covid-19) e do isolamento ocorrido em 2020. Já 2022 marca a consolidação do processo de recuperação”, afirmou a coordenadora de Trabalho e Desempenho do IBGE, Adriana Beringuy.
Embora a queda de desemprego garantiu a recuperação do mercado de trabalho, piorou a qualidade do emprego.
O país bateu recorde de empregados sem carteira de trabalho, 12,9 milhão de trabalhadores nessa condição, quase 1,7 milhão a mais que em 2021, o que representa um aumento de 14,9 por centenas.
Nos últimos dois anos, é possível ver o crescimento do emprego com e sem carteira, mas evidentemente a taxa de crescimento é maior entre os sem carteira assinada, explicou o especialista.
O emprego com afastamento também cresceu ao longo de 2022, mas em ritmo bem menor.
Em comparação com 2021, o aumento foi de 9,2%. por cento, totalizando cerca de 35,9 Milhões de brasileiros empregados com todas as garantias trabalhistas garantidas.
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