Considerado hoje um passo definitivo para a emancipação da rodada feminina em relação à masculina, terá início à beira-mar em Torrevieja e uma meta final em grande estilo nos Lagos de Covadonga.
La Vuelta também começará com um novo formato, um percurso de sete etapas com a participação de 24 equipes e, além disso, com transmissão televisiva de 90 minutos.
Entre os dias, destaca-se um contra-relógio por equipes que partirá do parque natural Las Salinas, o mesmo espaço de onde partiu a tradicional Volta a Espanha em 2019, e com um percurso muito semelhante ao dos homens.
Embora tenha sido disputada timidamente desde 2015, será nesta ocasião que a justa obterá a sua independência definitiva, graças ao prestígio dos corredores envolvidos nos últimos três anos, embora com percursos que não ultrapassaram cinco datas.
Desta forma, a etapa ibérica equipara-se as outras grandes do ciclismo mundial: a Volta a França e o Giro d’Italia, também integrados no calendário do Circuito Mundial feminino.
O Giro, que se realiza desde 1988, é o mais antigo e agora o mais prestigiado, e vai decorrer desta vez entre 30 de junho e 9 de julho, enquanto o Tour, que tem sido intermitente, decorrerá de 23 a 30 de julho.
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