Segundo um comunicado oficial, esta posição foi levantada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Qin Gang, ao discursar na reunião de chanceleres daquele grupo que decorre em Nova Deli, na Índia.
O chefe diplomático indicou que o G-20 deve se comprometer a ampliar a cooperação e contribuir para o progresso coletivo, para enfrentar os desafios e a volatilidade do mundo atual.
Nesse sentido, propôs a adesão ao verdadeiro multilateralismo, respeitando os princípios e propósitos da carta da ONU, resolvendo qualquer divergência por meio de consultas e não instigando o abuso do poder político ou o confronto de blocos.
Qin propôs unir forças contra o unilateralismo, o protecionismo e as tentativas de desacoplar as cadeias de suprimentos industriais, além de buscar um desenvolvimento mais inclusivo, resiliente e benéfico.
Ele pediu a implementação dos acordos alcançados na cúpula presidencial de Bali em novembro passado, avançando na coordenação de políticas macroeconômicas que apoiem a segurança alimentar e energética e resolvendo os problemas climáticos.
O ministro das Relações Exteriores também expressou a disposição da China de promover negociações de paz no conflito Rússia-Ucrânia, desempenhar um papel construtivo e encorajar a obtenção de uma resolução política.
Igualmente, assegurou que o processo de modernização do gigante asiático trará consigo novas oportunidades de cooperação com outras nações e de alcançar um nível de desenvolvimento mais harmonioso entre o homem e a natureza.
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