18 de November de 2024
nombre generico prensa latina

notícia

nombre generico prensa latina
Bandera portugal
Edição Portuguesa

NOTICIAS

Atentado cada quatro horas contra mulheres no Brasil

Atentado cada quatro horas contra mulheres no Brasil

Brasília, 6 mar (Prensa Latina) O Brasil registrou 2.423 casos de violência contra mulheres em 2022, dos quais 495 resultaram em feminicídios, o que resultou em um atentado a cada quatro horas e um homicídio por dia, ficou conhecido hoje.

Segundo o relatório Elas Viver, publicado nesta segunda-feira pela Rede de Observatórios de Segurança e citado pelo portal Brasil de Fato, a maioria dos crimes é cometida dentro de casa.

No caso, por maridos, namorados, companheiros e ex-companheiros, e a rede considera que o poder público é insuficiente para frear a violência.

A investigação especificou que 95% das mulheres temem ser vítimas de estupro no gigante sul-americano.

Tais são o terceiro indicador de violência mais registrado, no total de atos desse tipo contra a população no país.

Na frente, apenas ataques com armas de fogo e ações policiais, ambos os casos independentemente do gênero.

A diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Samira Bueno, destacou que, sem uma ação integrada dos governos, o controle da situação continuará encontrando obstáculos.

“É necessário um esforço conjunto dos executivos federal, estadual e municipal para a adoção de políticas públicas efetivas que dêem conta do problema, que é de grande escala”, disse à estatal Agência Brasil.

São Paulo foi o estado que mais registrou casos com 898 estupros, um a cada 10 horas.

A Bahia apresentou o maior crescimento do país, com variação de 58% e lidera os feminicídios no Nordeste, enquanto o Rio de Janeiro teve aumento de 45% nos casos e quase dobrou o número de estupros.

No Maranhão, dependendo da região, em agressões e tentativas de feminicídio, foi registrado um caso a cada 54 horas e Pernambuco lidera os números de transfeminicídios (homicídios de travestis e mulheres transexuais por gênero).

Para conter a violência contra a mulher, segundo o relatório, o Brasil precisa de mudanças sociais e culturais e o problema precisa ser enfrentado por toda a sociedade, não apenas pelas vítimas.

Outros estudos asseguram que o racismo e suas consequências aumentam o risco de lesões e morte para mulheres negras e pardas em comparação com mulheres brancas.

Pesquisadores afirmam que para prevenir a violência é preciso haver conscientização, que está diretamente relacionada à educação.

Embora o flagelo ocorra em todos os segmentos sociais, quanto mais formal a educação, menos agressivos surgem.

mgt/ocs/ls

minuto por minuto
NOTAS RELACIONADAS
ÚLTIMO MINUTO
Logo Horizontal Prensa LAtina

© 2016-2021 Prensa Latina
Agência Latino-americana de Notícias

Rádio – Publicações – Vídeos – Notícias a cada minuto.
Todos os Rigts Reservados.

Rua E No 454, Vedado, Havana, Cuba.
Telefones: (+53) 7 838 3496, (+53) 7 838 3497, (+53) 7 838 3498, (+53) 7 838 3499
Prensa Latina © 2021.

EDICIONES