O presidente fez estas declarações durante sua participação na reunião mundial “Validade do pensamento bolivariano de Chávez”, realizada na Venezuela no décimo aniversário da partida física do líder bolivariano.
Durante a reunião, após se referir aos valores e pensamentos atuais de Chávez, o chefe de Estado destacou a figura de Fidel como fator determinante na vitória da Frente Sandinista de Liberação Nacional.
Nesse sentido, ele acrescentou que com uma luta revolucionária e um custo inquestionável, eles conseguiram derrubar o último fuzileiro naval dos EUA a ser presidente da Nicarágua.
“Nessa fase final da guerra contamos com a solidariedade de Fidel, nosso irmão mais velho”. Fidel é um daqueles homens que nunca morrem”, enfatizou ele.
Ele lembrou os tempos difíceis da luta armada na nação centro-americana contra o exército da ditadura de Somoza, cujas forças foram treinadas nos Estados Unidos.
“Fidel reuniu em Cuba os irmãos latino-americanos do exército que estavam passando pela escola (…) e lhes disse que na Nicarágua o Sandinismo estava passando por um momento crucial e decisivo”, ele lembrou.
Acrescentou que, naqueles anos, o líder cubano lhes perguntou quem estava disposto a lutar pela Nicarágua e depois “irmãos latino-americanos, chilenos, argentinos, cubanos e venezuelanos, juntaram-se a esse batalhão de solidariedade”.
Ortega aludiu à vitória daquela batalha final, que, disse ele, foi o resultado da coragem e determinação do povo nicaraguense e da admiração e respeito que Fidel sentia pela terra de Augusto C. Sandino.
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