O órgão central das organizações sindicais do país sul-americano convocou uma mobilização nacional para o próximo dia 14 de março com o objetivo de exigir que a Corte Constitucional admita o processo para que o processo de impeachment contra Lasso continue.
A presidente da Confederação Equatoriana de Organizações Sindicais Livres (Ceosl), Marcela Arellano, explicou que elas também se juntarão à convocação das organizações feministas para a mobilização do dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher.
A Assembleia Nacional do Equador (parlamento) aprovou neste sábado o relatório que recomenda processar politicamente o presidente andino, com 104 votos a favor e 18 contra, onde a maioria dos legisladores deu sua aprovação ao documento que argumenta como o presidente omitiu crimes de pessoas perto do governo.
Apesar do interesse majoritário em avançar nas investigações, a votação não significa que um julgamento de impeachment será iniciado imediatamente.
O presidente da Assembleia, Virgílio Sanquicela, explicou que o início deste procedimento não depende apenas da aprovação do relatório, mas sim da decisão dos legisladores de formular o respectivo pedido com as 46 assinaturas exigidas por lei.
Depois, para proceder ao julgamento, o pedido deve receber a decisão prévia do Tribunal Constitucional.
Após uma série de etapas, se o processo final fosse aprovado, não haveria eleições antecipadas, mas o vice-presidente Alfredo Borrego assumiria o cargo.
O im
peachment é uma das opções da oposição para acelerar a saída de Lasso do poder, já que a regulamentação atual também prevê ações como renúncia e revogação do cargo, este último mecanismo também em andamento.
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