Em uma entrevista de rádio, Ramokgoopa convocou conversas com produtores de energia alternativa no país, além de continuar trabalhando com a empresa nacional de energia, Eskom, cuja principal base geradora é a queima de carvão.
É importante, enfatizou o ministro, que aproveitemos as oportunidades em torno da energia solar, armazenamento de baterias e inversores de carga.
Do lado da demanda, acrescentou, a intenção é reduzir o consumo de energia sem prejudicar a capacidade dos lares de atender suas necessidades diárias e das empresas de maximizar seus próprios lucros.
Não estou introduzindo nenhum novo plano, explicou, o que estou fazendo é formular uma estratégia de implementação para cobrir o atual déficit da rede elétrica nacional de cerca de 10.000 megawatts (MW).
Na noite anterior, o presidente sul-africano Cyril Ramaphosa anunciou mudanças no Conselho de Ministros, uma das quais foi a nomeação de Ramokgoopa. Sua principal tarefa, disse Ramaphosa, será reduzir significativamente a gravidade e a frequência das quedas de energia elétrica, estabelecendo contato com outros ministros para garantir a consistência da ação durante o estado de desastre nacional devido à crise energética.
Isto ajudará a enfrentar o desafio da fragmentação de responsabilidades entre vários departamentos, o que, argumentou o Presidente, embora apropriado em circunstâncias normais, não é propício à resposta a crises.
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