Isto é de acordo com uma declaração de seu Grupo de Trabalho divulgada aqui hoje, que responde a um áudio da promotora da investigação, Gabriela Fossati, que diz que o caso Astesiano nunca chegará a sua conclusão por causa de obstáculos e “pedras” de instituições estatais.
O caso envolve a perseguição de senadores, monitoramento de estudantes do ensino médio, tráfico de influência, uso de dispositivos de segurança para fins particulares, falsificação de documentação para a concessão de passaportes, entre outros crimes, enfatiza a declaração.
Sublinha que Astesiano foi acusado de corrupção e de fazer parte de uma associação criminosa que operava a partir da própria Torre Executiva, a sede do escritório presidencial, sobre a qual ainda há muito a ser elucidado.
Através de um acordo de pleito entre Fossati e a defesa, Astesiano foi condenado em um julgamento abreviado a quatro anos e meio de prisão.
Entretanto, a Frente Ampla considera que as declarações do Ministério Público colocam em questão a cooperação que o Poder Executivo é obrigado a prestar como auxiliar do Ministério Público.
Reiteramos nossa exigência às autoridades de estabelecer as responsabilidades políticas que permitiram que esses eventos ocorressem, uma vez que, até o momento, apenas os policiais foram afastados, conclui a nota.
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