Transporte público parado ou limitado, escolas e escritórios fechados e passeatas que sem dúvida serão massivas marcam um panorama que os sindicatos aspiram exercer pressão suficiente para que o Executivo recue em seu projeto, atualmente em tramitação no Senado.
Mais de 250 mobilizações são esperadas em solo francês em repúdio a uma reforma questionada pela extensão da idade legal de aposentadoria de 62 para 64 anos, aumento do período contributivo e eliminação de regimes especiais de pensão.
A Intersindical, que reúne os oito principais sindicatos da França, convocou uma reconduzível greve nacional – a cada dia decidirá se a mantém – em resposta à recusa do governo em ceder, após os protestos massivos nas ruas de 19 e 31 de janeiro e 7, 11 e 16 de fevereiro.
Pela magnitude das ações, as atuais começam a ser comparadas com o movimento social do final de 1995, quando os protestos obrigaram o governo do então primeiro-ministro, Alain Juppé, a retirar uma reforma previdenciária.
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