Um relatório da Associação Italiana de Segurança da Informação (Clusit), divulgado esta quarta-feira no seu site oficial, mostra que em 83,0 por cento dos casos a gravidade destas cibe agressões foi elevada ou crítica.
O presidente do Clusit, Gabriele Faggioli, enfatizou, ao dar a conhecer a recente análise, que face a esta situação crítica “é necessária uma maior evolução na abordagem à cibersegurança” na Itália.
O estudo, que será apresentado oficialmente na próxima conferência anual da associação, marcada para 14 a 16 de março, aponta que a Itália também apresentou crescimento de 900,0% na categoria metas múltiplas em 2022, a mais alta do mundo nesse período.
Nos serviços profissionais e técnico-científicos, os ataques com repercussão grave aumentaram 233,3 por cento, enquanto na indústria transformadora subiram 191,0 por cento, sendo também relevante o crescimento de 65,0 pontos percentuais dos praticados contra instituições governamentais ou militares.
Os ciberataques com malware na última fase analisada representaram 53,0 por cento do total de ataques contra esta nação europeia, um valor 6,0 pontos percentuais superior à média mundial, e em 95,0 por cento dos casos as consequências foram graves ou muito graves, especifica o documento.
O diretor da Agência Nacional de Cibersegurança da Itália, Roberto Baldoni, apresentou sua demissão nesta semana, em meio a questionamentos recentes, devido ao aumento de ataques cibernéticos contra instituições neste país.
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