Foi uma mensagem do presidente em sua conta no Twitter por ocasião da comemoração do Dia Internacional da Mulher, que aqui será um dia de paralisações e mobilizações das mulheres por suas reivindicações.
A igualdade de direitos das mulheres está consagrada na nossa Constituição, subscreveu o governante que salientou que “não basta pôr por escrito”.
Ele acrescentou que o governo busca “também promover a igualdade de oportunidades”.
Por sua vez, o sindicato PIT-CNT convocou uma greve geral de mulheres por 24 horas sob o lema “Feminismo de classe antirracista e anticapitalista”, enquanto nas redes sociais convoca manifestações contra “a violência de gênero e os horrores de feminicídio”, e “assédio moral e sexual”.
Também em face da violência no local de trabalho, “uma reforma injusta da aposentadoria que é impiedosa principalmente com as mulheres”, e em apoio ao reconhecimento do trabalho não remunerado, especialmente o trabalho doméstico.
E apesar de ser uma greve de mulheres, o Sindicato Único Nacional da Construção e Anexos (Sunca) pediu uma paralisação sem exclusões com “todos os trabalhadores”.
O mesmo foi decidido pela Federação Uruguaia de Professores, em um setor onde predominam as mulheres no processo de ensino, e o mesmo será feito pelo sindicato dos ferroviários.
Este ano o aniversário será comemorado sem as restrições impostas pela pandemia de Covid-19 que vigoraram até 2022.
A capital uruguaia será palco de várias marchas que são convocadas a convergir na Avenida 18 de Julho e terminar na esplanada em frente à Universidade da República.
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