A instituição disse em nota que a posição do Cairo foi reiterada pelo ministro das Relações Exteriores, Sameh Shoukry, durante reunião aqui com o chefe da Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina no Oriente Médio (Unrwa), Philippe Lazzarini.
Shoukry enfatizou o apoio de seu país à UNRWA por seu papel na prestação de serviços básicos e essenciais aos refugiados palestinos, acreditando que isso ajuda a melhorar a segurança e a estabilidade na região, detalhou o texto.
Também exortamos os Estados doadores a fornecer o financiamento necessário para essa organização, enfatizou.
Por sua vez, Lazzarini destacou a importância de coordenar e consultar o Egito sobre as atividades da Unrwa, que enfrenta sérios problemas de falta de recursos devido à diminuição das doações.
Esta situação nos impede de cumprir nossos compromissos com os refugiados, disse o funcionário.
Em 1979, o Egito foi a primeira nação árabe a assinar um acordo de paz com o Estado judeu e nas últimas décadas tornou-se um mediador essencial entre Israel e os palestinos.
O Cairo desempenhou um papel fundamental na interrupção da recente ofensiva militar israelense contra a Faixa de Gaza em agosto passado, que matou 49 palestinos, 17 deles menores de idade.
Da mesma forma, os esforços desta nação foram essenciais para alcançar uma trégua durante outro ataque ao enclave costeiro em maio de 2021, quando mais de 250 pessoas perderam a vida.
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