A central sindical PIT-CNT convocou uma greve geral de 24 horas sob o slogan “Feminismo antirracista e anticapitalista”, enquanto que nas redes sociais eles convocam manifestações contra “a violência de gênero e os horrores do feminicídio”, e “o assédio moral e sexual”.
Também em face da violência no local de trabalho, “uma reforma previdenciária injusta que visa principalmente as mulheres”, e em apoio ao reconhecimento do trabalho não remunerado, particularmente o trabalho doméstico.
E embora seja uma greve feminina, o Sindicato Único Nacional da Construção e Anexos (Sunca) exigiu uma paralisação do trabalho sem exclusões com “todos os trabalhadores”. O mesmo foi decidido pela Federação Uruguaia de Professores, em um setor onde predominam as mulheres no processo de ensino.
Este ano, o aniversário será comemorado sem as restrições impostas pela pandemia de Covid-19 que vigoraram até 2022.
A capital uruguaia será palco de várias marchas que convergirão na Avenida 18 de Julio e terminarão na esplanada em frente à Universidade da República.
O grupo Tejido Feminista usará o slogan “Diante da pilhagem da vida, nós tecemos cuidado, diversão e rebelião” e propomos “parar de fazer todas aquelas tarefas que vão além do trabalho remunerado naquele dia”, disse a ativista Lucía Surroca.
Por sua vez, a Plataforma 8M defende a “luta feminista contra a fome e a opressão” e convidou as pessoas a se unirem com uma panela, colher ou tampa para fazer uma grande “cacerolada” (protesto popular) contra o Estado pela falta de recursos e em apoio aos fabricantes das panelas populares, que alimentam vários milhares de pessoas aqui.
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