Manágua, 8 mar (Prensa Latina) Nicarágua comemora hoje o Dia Internacional da Mulher com a garantia de plenos direitos para a mulher e sua participação ativa na vida política, econômica e social do país.
Desde o retorno ao poder do governo da Frente Sandinista de Libertação Nacional em 2007, o setor feminino aqui começou a desfrutar do que havia sido tirado durante os governos neoliberais.
O governo Sandinista implementou uma série de ações e programas destinados a proteger as mulheres nicaraguenses, o que marcou uma diferença em relação a alguns países da região e do mundo. O Estado afirmou o pleno reconhecimento das mulheres como seres humanos com capacidades, direitos e deveres que merecem respeito.
Para lhe dar uma ideia, só o aspecto da igualdade de gênero dá a este país centro-americano a liderança, que, de acordo com o Relatório Global de Diferenças de Gênero do Fórum Econômico Mundial, ocupa a sétima posição geral e a quinta em igualdade.
Nesta linha, o exemplo mais próximo são as eleições municipais de novembro do ano passado, quando 50% dos candidatos eleitos eram mulheres.
Da mesma forma, destaca-se o número de deputadas na Assembleia Nacional (parlamento unicameral), colocando o país em terceiro lugar depois de Ruanda e Cuba, com 50,6 por cento.
“Fomos inspirados pelo empoderamento e protagonismo dos nicaraguenses, particularmente das mulheres e sua participação em suas comunidades e nos diferentes órgãos do Estado”, disseram os delegados da Aliança para a Justiça Global que visitaram a Nicarágua em janeiro, em um relatório.
Além disso, o documento acrescenta que durante os últimos 16 anos, o governo Sandinista promoveu programas proativos, preventivos e comunitários que priorizaram as necessidades das mulheres, das crianças e dos marginalizados.
As leis implementadas no país também garantem os direitos das mulheres à assistência médica e à educação gratuita.
Também são levados em consideração quando se trata de entregar títulos de terra aos camponeses, de modo que dos 600.000 títulos entregues desde 2007, 55% pertencem a mulheres.
A participação das mulheres nos diferentes setores da vida aqui é sem dúvida significativa, mas o governo continua a promover ações para garantir seu maior empoderamento.
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