A partir de sua conta no Twitter, o presidente salientou que ele só desapareceu fisicamente, deixando para trás um legado indelével da dedicação de Marti à pátria.

Por sua vez, o Primeiro Ministro da República, Manuel Marrero, expressou na mesma rede social sua homenagem à heroína de Moncada.

Também a descreveu como um exemplo de uma mulher revolucionária, que ao longo de sua vida esteve a serviço de nosso país e de outros povos do mundo.

Melba Hernández foi um dos primeiros membros do movimento revolucionário liderado pelo líder histórico Fidel Castro, com quem coincidiu enquanto estudava Direito na Universidade de Havana. Ela o seguiria mais tarde para a Moncada, os preparativos para a expedição Granma do México e mais tarde a luta insurrecional na Sierra Maestra.

Desempenhou um papel fundamental na compilação e divulgação do apelo de defesa de Fidel após o ataque ao quartel de Moncada em 1953, conhecido como La historia me absolverá (a história me absolverá).

Participou dos preparativos para a expedição Granma e serrou os 82 combatentes no porto mexicano de Tuxpan em 25 de novembro de 1956. Em seguida, retornou a Cuba e juntou-se às fileiras do Exército Rebelde na Terceira Frente Mario Muñoz Monroy.

Com o triunfo da Revolução, assumiu várias responsabilidades no desenvolvimento do movimento de solidariedade e da política externa da ilha.

Ela foi presidente do Comitê Cubano de Solidariedade com o Vietnã do Sul primeiro, e depois com o Vietnã, Camboja e Laos; membro do Presidium do Conselho de Paz Mundial; Secretária-Geral da Organização de Solidariedade com os Povos da Ásia, África e América Latina.

Fundadora do Partido Comunista de Cuba, e membro do Comitê Central desde seu Terceiro Congresso e deputada da Assembleia Nacional do Poder Popular até sua morte.

Cercada pela família, colegas e amigos, ela faleceu em Havana em 9 de março de 2014 como resultado de complicações associadas ao diabetes mellitus, uma doença da qual ela sofreu durante muitos anos.

Suas cinzas estão no cemitério de Santa Ifigenia em Santiago de Cuba, no Mausoléu dos Mártires da Revolução.

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