Imagens divulgadas nas redes sociais mostram grandes explosões ocorridas após o impacto de mísseis num local da localidade montanhosa de Rasafeh, município de Messiaf, na província de Hama, a cerca de 250 quilômetros a noroeste desta capital.
Mesmo o Ministério da Defesa sírio não se pronunciou sobre esta ação hostil, nem há relatos sobre se houve perdas humanas ou materiais.
Fontes consultadas pela Prensa Latina indicaram que as defesas antiaéreas foram ativadas nas províncias costeiras de Latakia e Tartous e conseguiram interceptar alguns dos projéteis.
Por sua vez, o diretor do hospital de Messiaf, Maher Younes, disse à Prensa Latina que até o momento não houve registro de mortos ou feridos e que os danos são materiais no local bombardeado.
No dia 7 deste mês, aviões de guerra israelenses bombardearam o Aeroporto Internacional de Aleppo, localizado a cerca de 400 quilômetros ao norte desta capital, causando sua desativação.
Esses ataques ocorrem em meio a uma situação catastrófica na Síria como resultado dos terremotos que abalaram várias províncias em 6 de fevereiro.
Em 18 de fevereiro, um ataque semelhante com mísseis contra o bairro residencial de Kafersouseh, na capital, matou cinco pessoas e causou danos materiais à cidadela histórica de Damasco e a duas instituições acadêmicas e culturais.
Israel frequentemente ataca o território sírio sob o pretexto de atacar alvos iranianos, enquanto Damasco afirma que essas ações hostis visam prolongar a guerra, manter o país instável e enfraquecer seu exército nacional.
A nação levantina instou o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas a emitir uma condenação pública das constantes ações agressivas de Israel que ameaçam diretamente a paz e a segurança regional e internacional.
Ele enfatizou que esses ataques a Tel Aviv abrem as portas para mais tensão, escalada e caos na região.
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