Um relatório do Ministério do Interior, divulgado esta terça-feira no site digital Telenuovo, especifica que entre eles se encontram 1.965 menores desacompanhados e só nos últimos três dias da etapa computada o número de pessoas que chegaram por esta via ascendeu a 4.566 uma tendência que pode acelerar na primavera.
A maioria dos imigrantes vem da Costa do Marfim e da Guiné, de onde chegaram 2.410 e 2.380 respectivamente, bem como de Burkina Faso, Camarões, Chade, Eritreia, Gâmbia, Mali, Mauritânia, Nigéria, Serra Leoa e Sudão, entre outras nações, completa.
Até ao passado dia 28 de fevereiro, os centros de acolhimento deste país europeu concentravam 109.294 pessoas, o que representa um aumento de 42,0 por cento face aos 79.967 que neles estavam alojados na mesma data de 2022, acrescenta a fonte.
Dada a gravidade da situação, a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, afirmou na passada segunda-feira que o seu governo deve “encontrar uma forma de travar as partidas, com urgência e eficácia”.
“Os números de chegada são impressionantes, e com a estação quente o problema só pode piorar, então se a Europa não se mexer e continuar nos deixando em paz, haverá uma invasão neste verão”, disse Meloni.
Entre as opções em avaliação está o fortalecimento da coordenação da vigilância marítima para identificar embarcações em águas extraterritoriais, utilizando navios da Marinha italiana.
Espera-se que “a União Europeia finalmente dê um golpe” e passe das palavras aos atos nesta matéria, durante a cúpula daquela comunidade regional marcada para os dias 23 e 24 de Março, disse o presidente.
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