A Organização Mundial da Saúde (OMS), em associação com o Centro Africano de Controle de Doenças (África CDC), fez a seleção que, segundo Adelheid Onyango, diretora de Cobertura Universal de Saúde da entidade internacional de saúde, vai melhorar as capacidades regulatórias na região .
Este último, disse Onyango, através da Agência de Medicamentos da África criada no ano passado.
Por sua vez, o diretor interino do África CDC, Ahmed Ogwell, declarou que a instalação das centrais vai preparar o continente para futuras pandemias, citado pela Amref Health Africa, considerada a maior organização não governamental internacional para a saúde dos nativos africanos com sede em Nairobi, Quênia.
Ele especificou que o centro chama a atenção de países interessados em fabricar esses medicamentos, mas que ainda não possuem instalações, enquanto anunciou planos para estabelecer laboratórios de diagnóstico e serviços terapêuticos.
O diretor regional da OMS para a África, Matshidiso Moeti, disse que os países devem renovar o investimento em saúde, acrescentando que é um fator determinante do desenvolvimento socioeconômico do continente.
“As lições críticas aprendidas com a pandemia são que a saúde é um fator determinante da segurança, da economia e da educação. Portanto, é importante investir na saúde porque pode travar o desenvolvimento de qualquer país”, disse Moeti.
Dados indicativos do CDC da África e da Amref Health África revelaram que um total de 973 milhões de doses foram administradas na região, com apenas 50% da população totalmente vacinada, contra a meta da OMS de 70%.
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