“A mobilização faz parte dos direitos humanos fundamentais, está dentro da Constituição, e estamos protestando justamente porque neste momento estamos em um estado que não dá para defender”, disse à Prensa Latina a presidenta da Frente Unitária de Trabalhadores, Marcela Arellano.
O dirigente sindical rejeitou as acusações de que os protestos geram desestabilização.
Na sua opinião, é o Executivo que gera maior instabilidade pela ausência de investimento social, com que o peso da crise econômica, política e até de segurança recai sobre os cidadãos.
Temos afirmado que é preciso ter orçamento para educação, saúde, segurança, mas até agora nada, enfatizou Arellano.
Ela criticou a intenção do governo de militarizar as ruas para combater o aumento da violência, o que pode prejudicar as mobilizações, já que a polícia costuma reprimir as manifestações.
Em defesa da segurança social, emprego, saúde e educação, os trabalhadores marcharão na tarde desta terça-feira junto com membros da Federação de Estudantes Universitários do Equador.
A mobilização será pacífica, garantiram os dirigentes, e exigirá que o presidente Lasso “se afaste” e deixe o poder.
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