Perante representantes de partidos políticos e organizações cívicas, o líder do corpo militar afirmou que este documento deve ser imediatamente divulgado neste território e no estrangeiro, para que todos os malienses o enriqueçam e sejam informados da sua evolução.
Indicou que no âmbito do processo de reconstrução deste Estado africano, o projeto da Carta Magna deverá ser aprovado em data a definir também pelos próprios cidadãos do país.
O porta-voz do governo, coronel Abdoulaye Maiga, afirmou recentemente que a submissão do plano constitucional a plebiscito estava marcada para o dia 19 deste mês, mas a sua execução foi previamente adiada devido a atrasos na distribuição dos bilhetes de identidade biométricos.
As autoridades malianas alegaram ainda que o referendo do projeto constitucional está adiado devido à necessidade de haver mais tempo para a instalação nas regiões deste território de representações do órgão de gestão eleitoral.
Em diversas ocasiões, o governo provisório do Mali, que chegou ao poder por meio de um golpe militar, apontou que a nova Carta Magna garante, entre outros aspectos, a adesão à forma republicana e à laicidade desse Estado africano.
A atual junta militar assumiu o compromisso com a sociedade maliana de entregar o poder a um executivo civil em fevereiro de 2024.
Tal processo constitucional está ocorrendo no Mali em meio ao aumento da violência por parte de grupos extremistas islâmicos, que têm sido confrontados pelo exército nacional e outras forças desde 2012.
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