Wang Wenbin, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, criticou os planos de Tel Aviv de expandir seu domínio para áreas da Jordânia e da Cisjordânia ocupada, já que eles apenas agravarão a situação e ficarão fora de controle.
Ele reiterou a posição de Beijing a favor de resolver qualquer problema na mesa de negociações, estabelecendo dois Estados, sendo o da Palestina com as fronteiras definidas em 1967 e Jerusalém Oriental como capital.
Ele garantiu que a China continuará trabalhando com a comunidade internacional e desempenhando um papel construtivo na busca de uma solução “abrangente, justa e ampla” para o conflito.
Wang respondeu assim às recentes declarações na França do ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, que negou a existência do povo palestino e disse que “é uma invenção do século passado”.
O polêmico funcionário também é defensor do “Grande Israel” e no início do mês desatou repúdio por seus comentários de que seu país deveria arrasar a cidade palestina de Huwara após as violentas ações que mataram dois compatriotas.
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