O Ministério das Relações Exteriores e Expatriados denunciou em comunicado a decisão de Tel Aviv de licitar a construção de 1.029 unidades habitacionais, 940 nos assentamentos de Efrat e Beitar Illit, e 89 na área ocupada de Jerusalém Oriental.
A medida contraria as recentes afirmações de Israel, cujas autoridades prometeram paralisar estas obras nos próximos quatro meses devido a pressões internacionais, destacou o Itamaraty.
O projeto confirma que os dirigentes daquele país continuam a sua estratégia de apartheid com o objetivo de fechar as portas a qualquer oportunidade de criação de um Estado palestiniano, questionou.
Embora esses sejam os números oferecidos, a organização não governamental israelense Peace Now denunciou que, após dois dias de deliberações na quinta e na sexta-feira, o Conselho Superior de Planejamento aprovou a construção de 7.157 novas casas e a legalização de quatro postos avançados.
A ONU e o mundo consideram todas as colônias israelenses na Cisjordânia e Jerusalém Oriental ilegais, mas as autoridades de Tel Aviv distinguem entre as que são autorizadas e as que não são.
A maioria dos postos avançados, sementes de futuros assentamentos, são erguidos por setores e grupos de extrema-direita sem o consentimento do governo, o que já causou confrontos no passado.
De acordo com várias estimativas, mais de 200.000 colonos judeus vivem em Jerusalém Oriental e mais de 450.000 no restante da Cisjordânia.
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2023-03-25T03:19:23