O gabinete do Conselho de Estado para os Assuntos daquele território apelou às autoridades norte-americanas para que se abstenham de coordenar as visitas de trânsito da líder e marquem reuniões com qualquer funcionário na cidade de Los Angeles.
Exigiu que Washington demonstre com ações concretas o cumprimento de seu compromisso de não apoiar as aspirações de independência de Taiwan.
Ele também indicou que a China responderá com “contramedidas firmes” se Tsai finalmente se encontrar com o presidente da Câmara, Kevin McCarthy, em 5 de abril.
Da mesma forma, o Ministério das Relações Exteriores enfatizou que Beijing acompanhará de perto a evolução da situação e defenderá a soberania nacional e a integridade territorial.
Pediu aos Estados Unidos que abandonem as atividades que minam os fundamentos políticos dos laços mútuos e também não criem mais obstáculos ao seu desenvolvimento.
A política taiwanesa planeja fazer duas paradas em solo norte-americano, uma na manhã de quinta-feira e outra na próxima quarta-feira, na ida e na volta de seu tour por Belize e Guatemala.
Essa viagem acontecerá depois que Honduras rompeu os laços de mais de 80 anos com Taipei no último domingo e os estabeleceu com a China.
Desde 2017, El Salvador, Panamá, República Dominicana, Nicarágua e outras cinco nações do mundo deram esse passo, deixando Taiwan com apenas 13 territórios que o reconhecem.
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