Leodán Vega, diretor adjunto do Centro de Informática Médica, o objetivo é alcançar a conectividade universal, a interoperabilidade como princípio para garantir que todo o ecossistema de aplicações de saúde possa coexistir, garantindo a saúde digital inclusiva, voltada principalmente para setores vulneráveis.
Também é importante assegurar que os direitos humanos sejam integrados, que a inteligência artificial seja um elemento importante para melhorar e fazer uso eficiente dos dados que ela coleta.
As áreas de trabalho são registros médicos eletrônicos; saúde móvel; telesaúde; ensino e pesquisa com a ajuda de tecnologias de informação e comunicação; infraestrutura, padronização e interoperabilidade, e bases legais e regulamentares, disse o executivo, citado pelo jornal Granma.
O maior desafio em 2023 é implementar o repositório eletrônico de registros de saúde com as aplicações criadas e um grupo de registros essenciais como registros de vacinação, registros de morte, registros de rede de nefrologia, registros associados ao banco de sangue e elementos de geolocalização.
Além de estabelecer mecanismos centralizados para programas que cheguem diretamente aos cuidados primários de saúde, como o Programa de Cuidados Mães e Filhos, dependendo da capacidade tecnológica dos atores envolvidos no processo.
Uma aspiração é formalizar o sistema de telerradiologia, que assegura o intercâmbio de estudos de imagem médica entre todas as organizações nacionais, processos de treinamento e garante o acesso à informação para pesquisa com a devida proteção de dados pessoais, disse Vega.
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