O comunicado dissuasivo conclamou a população a não aderir aos apelos à desordem e desobediência civil difundidos pela mídia digital.
Há várias semanas, as chamadas redes sociais são utilizadas para transmitir e compartilhar materiais que incitam ao desprezo pelas instituições públicas, com uma frequência maior do que a habitual, especialmente na província de Luanda, onde vivem cerca de um terço da população do país, em sua maioria jovens.
Entre as chamadas antigovernamentais está um convite para “ficar em casa” nesta manhã de sexta-feira como forma de protesto contra o desemprego e as más condições de vida.
O texto da Polícia Nacional reconheceu que seus órgãos operacionais e de inteligência determinaram que o objetivo é promover rebelião, violência, vandalismo e desobediência civil.
Isto inclui a intimidação dos trabalhadores para impedi-los de exercer seus direitos básicos, em particular os relativos ao cumprimento dos deveres e responsabilidades de trabalho, acrescentou o documento.
Tais práticas constituem crimes nos termos da lei, advertiu a instituição, cuja análise também confirmou a situação de estabilidade prevalecente no país.
Também reiterou a prontidão das forças policiais para responder a qualquer possível manifestação destinada a perturbar ou subverter a ordem pública e limitar o exercício dos direitos e liberdades dos cidadãos.
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