“O que aconteceu no Brasil é um vendaval de esperança. A maior economia do continente com um presidente do tamanho do Lula”, disse Correa, após participar de encontro em São Paulo com organizações populares, coordenadas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e o Partido Socialismo e Liberdade.
Para o também um renomado economista, o vitória em outubro nas urnas do extorer mecânico mudou “o equilíbrio geopolítico da região. A segunda onda progressiva é muito mais profunda que a primeira, mas também é diferente”, afirmou.
Segundo o site Brasil de Fato, Correa previu que previu que Guillermo Lasso, atual presidente do Equador, está destinado à “lata de lixo da história” e o descreveu como corrupto.
A Corte Constitucional equatoriana decidiu nesta quinta-feira que o processo de impeachment (afastamento) contra Lasso pode ir para a Assembleia Nacional e nesse auditório do governante pode enfrentar dificuldades em permanecer no cargo.
Além das denúncias de corrupção que motivam o pedido impeachment, Lasso foi derrotado em um referendo que propôs alterar a Constituição do país e viu o partido de Correa, a Revolução Cidadã, eleger prefeitos nas duas maiores cidades do país: Quito e Guayaquil.
Nas palavras de Correa, o chefe de Estado questionado sofreu “uma derrota” e as forças de esquerda voltarão ao poder no Equador.
“Recuperaremos o Equador para seu povo, para a justiça, para a Pátria Grande”, afirmou o presidente de 2007 a 2017.
Durante seu mandato, o Equador criou uma Assembleia Constituinte e modificou sua Carta Magna. Esse período também foi marcado pela redução da pobreza e pelo crescimento econômico.
Brasil de Fato garante que Correa fez parte da chamada onda progressista de governos de esquerda na América Latina no início do século XXI.
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