Um relatório publicado no site oficial do Instituto Nacional de Estatística (Istat) indica este sábado que, no que se refere aos principais grupos da indústria, em janeiro os índices de faturação dessazonalizados mostram um decréscimo cíclico de 0,4 por cento tanto para bens de consumo como para bens de capital.
A queda, segundo este estudo, é mais acentuada em bens intermediários, de 1,5%, assim como em energia, onde a queda foi de 4,4 pontos.
No entanto, no trimestre de novembro de 2022 a janeiro deste ano, o índice global permanece inalterado em relação ao trimestre anterior com queda de 0,1% no mercado doméstico e alta de 0,1 ponto percentual no exterior.
A faturação total cresceu em termos de tendência 8,6%, com aumentos de 9,1 pontos percentuais no mercado interno e de 7,7 pontos percentuais no exterior, dizem os especialistas.
No que se refere ao setor manufatureiro, todos os setores de atividade econômica apresentam tendência de crescimento, com exceção dos setores químico e metalúrgico.
Estimava-se, porém, que o índice de faturamento em volume dessazonalizado, relativo ao setor de transformação, registrasse queda de 2,1 pontos percentuais em termos trimestrais.
Em síntese, após dois meses de crescimento, registou-se em janeiro uma quebra cíclica do volume de negócios da indústria, que se atribui sobretudo à componente externa.
O comportamento dos principais grupos industriais também foi negativo, com destaque para energia e bens intermediários, acrescenta o Istat.
jcm/ort/ml