Uma nova pesquisa do Canal 12 destacou que 38% dos entrevistados preferem Gantz, ex-ministro da Defesa e líder do partido de direita Unidade Nacional, e 31% preferem Netanyahu.
Quanto a Lapid, o chefe da aliança ultranacionalista governante está empatado com 32 por cento de apoio.
Mais de dois terços dos entrevistados acreditam que Netanyahu deveria retratar sua decisão de demitir o ministro da Defesa, Yoav Gallant, por causa de suas críticas públicas a um projeto de lei para reformar o sistema judicial.
Um dia após seu interrogatório, Gallant foi deposto, aumentando as tensões no país, já abalado por uma onda de protestos contra a proposta do governo.
Diante da pressão popular, Netanyahu anunciou que vai adiar a discussão desta iniciativa até o próximo verão para dar tempo de um debate com a oposição.
No entanto, de acordo com a pesquisa do Canal 12, 61% da população estima que o primeiro-ministro não deseja um diálogo real sobre o assunto, enquanto 29% afirma que sim.
Há alguns dias, uma investigação do Canal 11 revelou que se as eleições fossem feitas agora, a aliança de direita perderia o poder.
A investigação destacou que antes de novas eleições, a coalizão de Netanyahu conquistaria 53 das 120 cadeiras do Knesset (Parlamento), 11 a menos que as atuais.
Enquanto isso, o bloco de oposição conquistaria 62 assentos e a coalizão de esquerda formada pelos partidos Hadash e Ta’al obteria os cinco restantes.
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