Em nota, o Ministério das Relações Exteriores do Poder Popular classificou como “infundadas” as indicações da CPI sobre a chamada questão “Venezuela I”.
Mais uma vez, o Procurador da Corte Penal Internacional mostra uma visão claramente preconceituosa em relação à Venezuela, reproduzindo sem consideração as campanhas que buscam instrumentalizar a questão da justiça e dos direitos humanos para fins políticos, indicou a nota.
O texto apontava que tudo isso é “prejudicial à seriedade e ao rigor” que se espera de um organismo internacional tão importante.
Ele explicou que a República Bolivariana apresentou em 28 de fevereiro de 2023 perante o Corte Penal Internacional, um documento sólido que desvirtua todas as falácias da mídia e da agressão geopolítica lançadas para acusar a Venezuela de “supostos crimes contra a humanidade”, que nunca aconteceram.
O Itamaraty enfatizou que as declarações recentemente apresentadas pelo Procurador em nada distorcem as declarações irrefutáveis feitas pela Venezuela.
Pelo contrário, afirmou, confirmam que o TPI “não tem competência para conhecer dos factos apresentados pelo Procurador Khan, à luz das disposições do Estatuto de Roma e da jurisprudência desse órgão internacional”.
A Venezuela ratificou que continuará exercendo todas as ações disponíveis para fazer prevalecer a verdade e defender seus direitos como nação, diante dessa expressão de “lawfare” que utiliza abertamente o marco institucional do Tribunal Penal Internacional para fins políticos.
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