O Ministério do Comércio explicou que a representação de Beijing pediu ao órgão internacional que revisasse o acordo entre Washington, Tóquio e Holanda a fim de conter o desenvolvimento deste setor no gigante asiático.
Expressou preocupação com a ação japonesa e pediu as autoridades de Tóquio a corrigi-la ou enfrentar uma resposta firme.
Na opinião dos observadores locais, a queixa da China mostra sua determinação em proteger seus direitos legítimos com base nas regras internacionais e também em manter a estabilidade na cadeia de fornecimento global.
O Japão informou na sexta-feira passada que planeja restringir as exportações de 23 tipos de equipamentos usados na fabricação de semicondutores, e mais cedo ficou sabendo de uma possível proibição das remessas da Nikon Corporation para a China.
A Holanda proibiu no mês passado a ASML de vender equipamentos avançados de fabricação de chips ultravioletas ao gigante asiático.
As duas nações seguiram os passos dos Estados Unidos, que em outubro passado cortaram o acesso de Beijing a máquinas e semicondutores para supercomputadores e inteligência artificial, além de ajustar uma regra que estende a cobertura extraterritorial dos controles de exportação a certos bens produzidos no exterior.
Ambas as decisões, argumentou ele, restringirão a capacidade da China de obter tecnologia de ponta para desenvolver supercomputadores e fabricar quiosques avançados para aplicações militares.
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