Através de seu perfil na rede social Twitter, Cafiero especificou que sua nação está voltando a este mecanismo como um Estado membro a fim de promover sua revitalização institucional e construir uma região cada vez mais integrada.
Isto foi decidido pelo Presidente Alberto Fernández e eu o comuniquei aos outros ministros das Relações Exteriores. Desta forma, decidimos retomar o caminho iniciado pelo Macrismo (Mauricio Macri) de forma arbitrária em 12 de abril de 2019. A continuidade da Argentina na Unasul acrescenta ao país um órgão integrador que não exclui nenhum outro, acrescentou ele.
Cafiero divulgou um documento explicando que um novo Instrumento de Ratificação será apresentado o quanto antes, de acordo com as disposições do tratado que estabelece a entidade.
Para o governo argentino, é crucial para cada instância que acrescente poder de decisão nacional e a consolidação de uma região cada vez mais unida, com maior comércio intrazona e melhores níveis de cooperação na busca de seu desenvolvimento, o texto apontou.
Os blocos de integração também são muito importantes para garantir que a América Latina e o Caribe permaneçam como a zona de paz mais densamente povoada do mundo, precisamente numa época em que o planeta está mostrando sérios sinais de fragmentação e instabilidade, acrescentou ele.
Em meados de março deste ano, Fernández anunciou o retorno da Argentina à Unasul e a reativação deste mecanismo durante uma reunião com membros do Grupo Puebla.
A plataforma é atualmente formada pela Guiana, Suriname, Bolívia, Venezuela e Peru, e procura fortalecer sua institucionalização.
Devemos concordar sobre a necessidade de construir um bloco regional como um mecanismo de autodefesa, pois ninguém pode se salvar sozinho. Se o Brasil e a Argentina estiverem dentro, a Unasul terá outro poder e poderemos avançar para que todos os países irmãos possam voltar ao caminho certo, garantiu Fernández.
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