Em sua opinião, essa seria uma das questões necessárias para que a França seja livre, sintetizando as projeções traçadas pelo Partido Comunista Francês (PCF) no conclave que realizou sessões durante quatro dias em Marselha, onde foi ratificado no cargo de secretaria nacional. .
Segundo o também deputado, uma política externa independente representaria a possibilidade de não ter que se envolver em conflitos que não são seus.
A voz da França deve estar a serviço da paz, do diálogo, da cooperação e da segurança coletiva, declarou. No seu discurso de encerramento do 39º Congresso, Roussel exortou o Governo a trabalhar em todo o mundo para que o conflito entre a Ucrânia e a Rússia termine e se imponha a negociação para a procura de uma solução, que qualificou de urgente.
Sobre a situação interna, destacou a mobilização dos últimos três meses contra a reforma da previdência e criticou o presidente Emmanuel Macron por mantê-la apesar da rejeição dos sindicatos e da população em geral.
Segundo o secretário nacional do PCF, a França é palco de uma luta de classes imposta pelos ricos, e quando os trabalhadores e atingidos pelo capitalismo resistem, tentam silenciá-los com força.
Exigimos que o presidente respeite os franceses e retire a reforma, será a única coisa boa que ele fará desde sua eleição, e se ele não quiser fazer, pelo menos permita que o povo se expresse em um referendo sobre o assunto de aposentadoria, disse ele no Palais du Pharo, em Marselha, sede do congresso.
Para o líder comunista, o desafio é construir uma alternativa de progresso para derrotar a extrema direita e garantir uma França livre, forte e feliz, longe do capital predatório, da corrupção, do narcotráfico, do tráfico de armas e de pessoas, do domínio financeiro e da fraude fiscal que esbanja recursos públicos. Esse é o nosso pacto, essa é a nossa proposta aos franceses, disse o dirigente, que defendeu novos tratados sociais, baseados na cooperação e no respeito aos trabalhadores, ao meio ambiente e aos serviços públicos.
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