Os membros deste gabinete legislativo estão agendados para se reunir pessoalmente na segunda-feira à tarde e, de acordo com a convocação, anunciarão as provas que solicitarão a fim de continuar com o processo.
Na sexta-feira passada, o Conselho de Administração Legislativa (CAL) emitiu uma resolução na qual exigia que a Comissão evitasse atrasos no processo de impeachment contra o presidente.
Os membros da CAL chamaram a atenção do presidente do gabinete parlamentar, Fernando Villavicencio, que deveria aplicar diretamente e sem demora o regulamento correspondente ao impeachment de um presidente da República.
O deputado Darwin Pereira, membro da CAL, disse que Villavicencio é parcial em favor da Lasso, acusada de desvio de fundos por supostas irregularidades nos contratos com a empresa pública Flota Petrolera Ecuatoriana (Flopec).
De acordo com os prazos estabelecidos na Lei da Função Legislativa, a Comissão deve ter um relatório pronto sobre o assunto em um prazo máximo de 30 dias, dividido em várias fases.
Por enquanto, o cronograma dá a Lasso e sua equipe de defesa até 16 de abril para apresentar suas provas.
Independentemente da decisão deste grupo parlamentar, são necessários 92 votos para censurar o chefe de Estado, o equivalente a dois terços da Assembleia completa, que é composta por 137 parlamentares.
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